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domingo, 5 de março de 2017

ISRAEL & PALESTINA : 100 ANOS BALFOUR, 70 ANOS PASTILHA PALESTINA,50 ANOS OCUPAÇÃO FAIXA DE GAZA, 30 ANOS PRIMEIRA INTIFADA E 10 ANOS DA DIVISÕ PALESTINA E DO BLOQUEIO DE GAZA.


O ano de 2017 estará carregado de simbolismo em Israel e na Palestina, com aniversários de fatos que marcaram região: 100 anos da Declaração de Balfour, 70 anos do plano da ONU de partilha da Palestina, 50 anos da ocupação da Faixa de Gaza por Israel, 30 anos da Primeira Intifada e 10 anos da divisão palestina e do bloqueio a Gaza.

Nesse cenário, cada parte tentará reafirmar suas posturas e buscar apoios para sua causa com estas datas, que podem aumentar ainda mais a tensão na região.

Os palestinos anunciaram uma campanha durante todo o ano pelo centenário da Declaração de Balfour, que consideram prova da responsabilidade da comunidade internacional pelo início do conflito, o exílio e usurpação de seu povo.

Trata-se da carta que, em 2 de novembro de 1917, o então ministro das Relações Exteriores britânico, Arthur James Balfour, escreveu a um líder do movimento sionista, Lorde Rothschild, apoiando a criação de um Estado judeu no Oriente Médio.

Os palestinos veem nesse texto "a essência de um projeto colonial" que décadas mais tarde levaria pela frente boa parte de sua terra e forçaria o exílio de mais de meio milhão de refugiados que hoje, junto com seus descendentes, são mais de cinco milhões.

"O governo de Vossa Majestade contempla favoravelmente o estabelecimento na Palestina de um lar nacional para o povo judeu", rezava a breve carta, que para o incipiente movimento sionista representou o primeiro reconhecimento de uma grande potência à sua aspiração de criar um Estado.

Balfour estabeleceu as bases para outra das datas que serão lembradas este ano: a Resolução de Partilha da ONU, aprovada três décadas depois, em 29 de novembro de 1947, e que dividia a Palestina sob mandato britânico em duas partes, uma para Israel e outra para a Palestina, com Jerusalém sob controle internacional.

Esse texto foi a grande conquista do sionismo e, do outro lado, a grande catástrofe para a população palestina, especialmente a que vivia nas áreas que passaram a fazer parte do novo país.

A aprovação da resolução 181 se deu com 33 votos a favor, 13 contra e dez abstenções, e resultou em revoltas e violência, além da declaração da independência de Israel, em 14 de maio de 1948.

No dia seguinte, teve início a guerra árabe-israelense, que deixou a região dividida em três: Israel, Gaza controlada pelo Egito e Cisjordânia junto com Jerusalém Oriental sob o comando da Jordânia, que a anexou mais tarde em uma decisão não reconhecida internacionalmente.

O controle jordaniano e egípcio deu fim à outra das efemérides deste ano: a Guerra dos Seis Dias, de 5 a 11 de junho de 1967, que representou o começo da ocupação dos territórios palestinos, das Colinas de Golã sírias, do Sinai egípcio e de Jerusalém Oriental.

As autoridades israelenses comemoram este ano a data como a reunificação de Jerusalém, que consideram desde então sua capital eterna e indivisível e cuja parte ocupada seria anexada anos depois (1980), em outra decisão não reconhecida pela comunidade internacional.

As celebrações oficiais dos 50 anos da reunificação começaram há algumas semanas, com a inauguração de um túnel na parte oriental da cidade, onde a ministra de Cultura de Israel, Miri Regev, reafirmou a conexão judaica com esta terra.

Duas décadas depois do início da ocupação e 40 anos após o plano de partilha, a explosiva situação na região derivou em 8 de dezembro de 1987 na Primeira Intifada, na qual pedras foram a principal arma do levante popular palestino que durou seis anos e no qual morreram mais de dois mil palestinos e 160 israelenses.

Dias mais tarde, nesse mesmo ano, em 14 de dezembro, nasceu o movimento islamita Hamas, com influência da Irmandade Muçulmana egípcia e que se tornou um dos principais motores do que uns chamam de resistência e outros de terrorismo.

O movimento, que completa 30 anos em 2017, foi declarado grupo terrorista pela União Europeia, pelos Estados Unidos e outros países.

A ascensão do Hamas e sua vitória eleitoral em 2006 levaram a outro evento fundamental: a divisão política palestina, uma separação feroz do nacionalista Fatah e do islamita Hamas, que chegaram a se enfrentar em um conflito armado seguido de uma década de divisão territorial de fato entre Gaza e Cisjordânia.

A tomada de poder do Hamas na Faixa levou a outro fato que completa dez anos: a imposição por Israel de um ferrenho bloqueio por terra, mar e ar que isola o território e asfixia sua economia.

Assim, 2017 será um ano de lembranças que marcam a tragédia de uma região que, um século depois, nutre poucas esperanças de conseguir uma paz duradoura.

A seguir, uma breve explicação de um dos conflitos mais complexos do planeta e os desafios da conferência que é realizada em Paris neste domingo (15) e busca incentivar israelenses e palestinos a chegar a um entendimento sobre a criação de um Estado Palestino e colocar um fim a décadas de confrontos.
Como começou o conflito?
O conflito em sua forma moderna remonta a 1947, quando as Nações Unidas propuseram a criação de dois Estados, um judeu e um árabe, na Palestina sob mandato britânico. Israel foi proclamado no ano seguinte.
Em 1967, Israel tomou pela força a Cisjordânia e Jerusalém Oriental, então sob controle da Jordânia, bem como a Faixa de Gaza, sob administração egípcia.
Desde então, anexou Jerusalém Oriental, onde estão localizados santuários venerados por cristãos, judeus e muçulmanos.
Israel continua a ocupar a Cisjordânia, mas se retirou em 2005 da Faixa de Gaza, controlada pelo movimento islâmico Hamas desde 2007.
O conflito resultou em muitas tentativas de paz. A solução de referência da comunidade internacional é a criação de um Estado palestino que coexista em paz com Israel.
A resolução do conflito se choca em disputas que parecem cada vez mais insolúveis: a segurança de Israel, as fronteiras, o estatuto de Jerusalém, o direito de retorno dos refugiados palestinos que fugiram ou foram expulsos de suas terras.
Depois de anos de luta armada, dois levantes palestinos (Intifadas), várias guerras na Faixa de Gaza, os territórios palestinos, Jerusalém e Israel estão experimentando desde 2015 uma nova onda de violência.
Grande parte da comunidade internacional teme que a solução de dois Estados seja apenas uma lembrança. A conferência de Paris quer reviver esse projeto.
Discussões no impasse
Os palestinos dizem que anos de negociações bilaterais com Israel serviram para nada. Eles escolheram internacionalizar a sua causa.
Para voltar a conversar com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o presidente palestino, Mahmud Abbas, exige a suspensão da colonização nos territórios palestinos, entre outras condições.
Netanyahu rejeita qualquer condição prévia, mas exige que os palestinos reconheçam Israel como um Estado judeu. Os palestinos se recusam, por medo de sacrificar o direito de regresso dos refugiados.
Para ambos, os fatores domésticos tornam difícil qualquer concessão.
Netanyahu lidera atualmente um dos governos mais de direita da história de Israel. Alguns membros se opõem abertamente a um Estado palestino e defendem ardentemente os assentamentos.
Abbas, por sua vez, não tem qualquer controle sobre a Faixa de Gaza, onde o Hamas se recusa a reconhecer Israel. É também amplamente desacreditado entre os palestinos.
Violência e colônias
Israel acusa a Autoridade Palestina de incentivar a violência e diz que a conferência de Paris fará "a paz retroceder".
Grande parte da comunidade internacional teme que a continuação da colonização sele o destino de um eventual Estado palestino, uma vez que esses assentamentos judaicos corroem o território ocupado por Israel.
Cerca de 600.000 colonos israelenses vivem na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
O Conselho de Segurança da ONU aprovou em 23 de dezembro, pela primeira vez desde 1979, uma resolução condenando a colonização, graças à abstenção excepcional dos Estados Unidos.
O que esperar da conferência
A conferência acontecerá sem a participação de israelenses ou palestinos.
A França propôs que o presidente François Hollande informe dos resultados Abbas e Netanyahu.
Mas o líder israelense recusou o convite e o Eliseu acabou por anunciar que Abbas seria recebido "em uma base bilateral nas próximas semanas".
A realização da conferência é, em si, uma vitória para os palestinos, mas Netanyahu já advertiu que Israel não sentirá vinculado aos seus resultados.
Trump e o desconhecido
A conferência acontece cinco dias antes da posse de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos. Após anos de fricções com a administração Obama, o governo israelense espera uma política americana muito mais favorável aos seus interesses.
Trump, que condenou a resolução de 23 de dezembro, prometeu reconhecer Jerusalém como a capital de Israel.
Uma autoridades palestina considerou na segunda-feira que com Trump, "todos os sinais eram negativos".(FONTE G 1)

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