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O ministro Marco Aurélio Melo, que determinou a volta de Aécio ao Senado, também estabeleceu que fosse devolvido o passaporte do senador, o autorizou a se ausentar do Brasil e a manter contato com outros investigados. O ministro também rejeitou o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para a prisão do tucano. Em justificativa, o ministro disse que é necessário haver harmonia entre os poderes, e que o Judiciário não deve interferir no Legislativo. "O Judiciário não pode substituir-se ao Legislativo, muito menos em ato de força a conflitar com a harmonia e independência dos Poderes", escreveu o ministro.
Confira a íntegra da nota de Aécio:
"Recebo com absoluta serenidade a decisão do Ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, da mesma forma como acatei de forma resignada e respeitosa a decisão anterior. Sempre acreditei na Justiça do meu país e seguirei no exercício do mandato que me foi conferido por mais de 7 milhões de mineiros, com a seriedade e a determinação que jamais me faltaram em 32 anos de vida pública.
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