Queremos fazer a diferença, projetos de inclusão social para as crianças, adolescentes e famílias. Com saúde teremos educação, ai vem tudo mais - emprego trabalho e renda.
PASTOR: ORLANDO BRAZ
FARMÁCIA BONSUCESSO - ZÉ ANTONIO DIGA A ELE: VI NO RECONNOTICIASPR.ORLANDO-O CONSELHEIRO.
FARMÁCIA CRUZ DAS ALMAS PLANTÃO - PROCURE NEGO DA FARMÁCIA.
quinta-feira, 19 de julho de 2012
E EM SALVADOR, O QUE OCORRE? POR ORA, AS PESQUISAS INTERNAS DEMONSTRAM QUE NETO LIDERA, KERTÉSZ MELHORA SEUS INDICES E, E NELSON PELEGRINO ATÉ AQUI NÃO ARRANCOU COMO SE ESPERAVA. O QUE TEM HAVER COM A POLITICA O URUBU NO OMBRO DIREITO E O CORVO NO OMBRO ESQUERDO; LEIA O ULTIMO PARAGRAFO.
Belo Horizonte, São Paulo e Recife. Salvador à parte. Nas três primeiras capitais travam-se batalhas nacionais envolvendo Dilma e possíveis adversários às eleições presidenciais de 2014, na qual a presidente deverá tentar a reeleição. Exclua-se José Serra, candidato paulistano pelo PSDB, que dificilmente Será candidato. Se for eleito, como tudo parece indicar, não estará em condições de se afastar do cargo um ano e meio após as eleições, como aconteceu quando disputou a Presidência e se afastou dela em busca da Presidência. Ficou mal e se tornou alvo de críticas ácidas. Em Recife e principalmente em Belo Horizonte, estão o “x” do problema. Principalmente na capital de Minas. Volto a dizer: Salvador à parte. Mais adiante chegou lá.
Em Recife, caso menos grave, o PSB, aliado do PT e liderado por Eduardo Campos, governador daquele estado. Observou uma bagunça total no PT, partido do qual era aliado, promovido por Lula que se intrometeu no processo eleitoral do município e arrebentou a legenda. Diante das complicações, Campos lançou um candidato do seu partido para combater os petistas. O que deveria ser candidato, pelo PT, João Costa, porque ganhou as prévias, passou a apoiar os socialistas, afastando-se do nome imposto por Lula, o senador Humberto Costa, e o que perdeu as prévias, o deputado federal Rand, desligou-se do partido, renunciou o mandato parlamentar e abandonou a política.
Em Belo Horizonte a situação se complicou. E muito. O tucano Aécio Neves, que almeja a Presidência, entrou em confronto direto com Dilma Rousseff e apóia o socialista Márcio Lacerda, do PSB de Campos. Lacerda lidera as pesquisas o que, por ora, significa pouco. O panorama costuma mudar no decorrer da campanha. Em Minas, com as eleições da capital, medem forças Aécio Neve e Dilma. O ex-governador e ora deputado precisa derrotá-la para aguardar os acontecimentos que surgirão na esteira do mandato da presidente para se lançar-se candidato ao Palácio do Planalto e com ela medir forças. É sonho, também, do socialista Eduardo Campos que pode ter ao seu lado os votos do Nordeste, em razão da boa gestão que desenvolve em Pernambuco. O candidato de Dilma em Belô é Patrus Ananias, ex-ministro de Lula que costuma não ter sorte nas eleições que disputa.
Aí estão três cenários (numa prévia da sucessão presidencial, São Paulo desta vez passará à condição de coadjuvante). Três cenários de grandes batalhas que dirão, ao final, se o ciclo do poder petista se exauriu ou não. Depende do governo e, por azar de Dilma, a economia brasileira vai mal. O PIB desaba, como conseqüência da crise internacional, instalada na Europa. O Brasil, ao contrário do que dizia Lula, continua contraído gripe quando o hemisfério norte espira. O que acontece na zona do euro é muito maior do que um espirro. Não creio na política econômica de incentivo ao consumo que o governo da República põe em prática porque, até aqui, só está impelindo aos brasileiros que chegaram recentemente à classe média a consumir, se endividar e ficar inadimplente. Com a inadimplência elevada os juros da selic caem, mas os banco continuam aumentando-os diante do risco do endividamento crescente da população.
E em Salvador, o que ocorre? Por ora, as pesquisas internas demonstram que Neto lidera, Kertész melhora seus índices e, embora com um agrupamento numeroso de partidos que lhe dão proteção e apoio o deputado Nelson Pelegrino até aqui não arrancou como se esperava. Posar para fotos ao lado de Dilma não rende nada no que pese à sua bela situação nas pesquisas até aqui feitas. Ela tem boa imagem gerencial, mas, politicamente não marca pontos e desse modo a sua popularidade está distante, muito distante da de Lula nos áureos tempos. As dificuldades de Pelegrino estão aqui no Estado. O governador Jaques Wagner enfrenta problemas sérios de gestão, somados aos movimentos grevistas que aluem a sua imagem De mais a mais, conduz um secretariado em eterna situação de letargia, alheio, com exceção de alguns integrantes que se esforçam. Mas o conjunto faz feio. O governador poderá vira a se recuperar mais adiante, mas, por ora, os horizontes não lhe são favoráveis. Para somar o azar, a Bahia está com as suas finanças em crise e toda a região do semi-árido, dois terços do estado, pega fogo diante de uma seca inclemente, como de há muito não se observa. O resultado é que a população interiorana enfrenta adversidades, o rebanho está sendo cruelmente dizimado pela longa estiagem, os açudes e os rios estão secos. Diante de todas essas dificuldades o governador e seus secretários são brindados constantemente com vaias e ele perde prestígio que pode se refletir nas eleições municipais, especialmente na de Salvador. Nelson Pelegrino sempre sonhou em ser prefeito da sua cidade. Mas o que se deduz até aqui é que um urubu pousou no seu ombro direito e um corvo no ombro esquerdo. Como o corvo de Allan Poe, poeta e contista americano, que repete insistentemente: “never more”.(fonte BN - Samuel Celestino)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário